Com o aumento da expectativa de vida, as famílias hoje contam com a presença de idosos em seu meio. Muitas vezes, mais de um. São pessoas queridas e que provavelmente muito fizeram pela família. E neste momento da vida precisam receber os cuidados que deram aos mais jovens no passado.
Geralmente os cuidados ficam centralizados num dos entes familiares (filho, neto, sobrinho), a quem chamamos de “cuidador”. As incumbências são muitas: trocar fraldas, dar banho, alimentação, passeios, remédios. E não raramente surge uma situação que denominamos “estresse do cuidador” e devemos estar atentos a ela. Não é incomum vir acompanhada de cansaço e as vezes depressão.
Orientamos que o cuidador deve ter um tempo para si, para se cuidar, para descansar.
O ideal seria que ele conseguisse revezar a tarefa com outra pessoa, podendo ser um outro familiar ou até uma pessoa contratada.
Muitos cuidadores relutam em dividir essa tarefa, porque acham que estão negligenciando o idoso, ou contam que não podem pagar. As dificuldades são muitas.
Mas não devemos deixar de lembrar ao cuidador “se o senhor ficar doente, quem vai cuidar do idoso?”
Texto publicado na revista Viva Saúde